sábado, 14 de maio de 2011

Família Homoafetiva ou Homoparental

Discutir orientação sexual ainda é um tabu nas escolas brasileiras e falar sobre família homoafetiva ou homoparental é uma questão muito complexa porque em nossa cultura a família heteronormativa ainda é considerada o modelo ideal e por isso a única aceita.
Em nossa sociedade não cabe julgar se essa configuração familiar e certa ou errada principalmente quando se trata de professoras e professores, em sala de aula a nossa conduta deve ser imparcial e devemos abordar o assunto com respeito, dignidade e preparo, mas para isso é necessário que avaliemos os nossos conceitos em relação à família.
Como professora de banca ensinei a crianças de duas famílias homoafetivas, por isso posso afirmar que se alguma criança do grupo tem dificuldades em aceitar o colega por ser filho de uma família homoafetivo ela deve ser chamada imediatamente atenção e a conversa deve ser franca para que ela perceba que deve respeitar o colega independente de aceitar ou não a sua configuração familiar. Se a conversa não funcionar cabe a instituição, através da coordenação, conversar com os pais, pois a criança filha de um casal homoafetivo não deve ser tratada de forma diferente nem passar por nenhum tipo de constrangimento. 
A professora Adriane está despreparada, uma professora não pode mandar uma carta para uma psicóloga e ficar aguardando a resposta como se a turma congelasse no tempo esperando a resposta que não irá ajudar porque as questões relacionadas a gênero devem ser estudadas e não solucionadas afinal elas não são problemas. Estudar gênero é fundamental na formação de profissionais da área de educação.
 Portanto, uma professora deve assumir a turma consciente de como irá agir, a instituição não deve ser omissa é preciso que ela se posicione e a família deve exigir da instituição um posicionamento no ato da matricula porque, a interação escola e família é importante para criar um ambiente saudável nas instituições escolares.

Comentário referente a mtéria Orientação Sexual publicada na revista Nova Escola, nº 241, abril 2011, página 34.

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