terça-feira, 31 de maio de 2011

A Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008.


Material didático utilizado pelo Município
de Lauro de Lauro de Freitas.
   Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Art. 1º O art. 26 – A da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação.
“Art. 26 – A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro- brasileira e indígena.
Inciso 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
Inciso 2º Os conteúdos referentes a história e cultura afro- brasileira e dos grupos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira”. (NR)
Art. 2º Esta Lei está em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 10 de março de 2008, 187º da Independência e 120º da República.

domingo, 29 de maio de 2011

Luzia, a mais antiga ancestral brasileira.

Até o final da década de 1980 acreditou-se que os indígenas foram os primeiros habitantes do Brasil. Mas a partir da década de 1970 a história da civilização brasileira foi modificada com as pesquisas de Niéde Guidon, no Piauí, e com a descoberta da arqueóloga francesa Annette Emperaire. Em 1975 a arqueóloga desenterrou um crânio em Lagoa Santa, Minas Gerais, e o enviou ao Museu Nacional da Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro, quando a caixa que abrigava o crânio chegou ao museu foi ignorada e esquecida num canto.  
Após mais de uma década de esquecimento a caixa no final da década de 1990 foi encontrada pelo arqueólogo Walter Neves, da Universidade de São Paulo (USP), que ao redescobrir o crânio se surpreendeu com as observações que fez.
Constatou-se que o crânio era de uma jovem que recebeu o nome de Luzia em alusão a Lucy, nossa ancestral mais antiga, com mais de três milhões de anos, encontrada na Etiópia, África.
Os cientistas da Universidade de Manchester, Inglaterra se interessaram por Luzia e utilizaram as mais sofisticadas técnicas de computação gráfica para reconstruir o seu rosto, possibilitando ao artista plástico Richard Neave moldar o crânio em argila para dar forma a Luzia: uma moça aparentada de africanos e aborígenes australianos.  

sábado, 28 de maio de 2011

Projeto Biodiversidade e Sustentabilidade

Projeto idealizado pela professora Ana Cláudia Calmon Matos de Melo, professora do Estágio III do SEJA da Escola Municipal Manuel Lisboa.
O Projeto Biodiversidade e Sustentabilidade está voltado para a orientação e movimentação de toda a comunidade escolar, visando à melhoria da vida de todos nós que estamos vivos, mas sem piorar a vida das pessoas que ainda irão nascer, incentivando cada aluna e aluno a fazer sua parte para cuidar do mundo lembrando que seus futuros parentes irão precisar de um bom lugar para viver.
O projeto será abordado durante o segundo bimestre com alunas e alunos do SEJA e terá como conteúdos: meio ambiente, desmatamento, efeito estufa, aquecimento global, extinção de espécies da fauna e da flora e reciclagem.
Para realizar o projeto a professora, as alunas e alunos utilizaram os seguintes procedimentos metodológicos:
  • Construção de mural sobre o tema “Sustentabilidade”;
  • Produção de acróstico, charges e paródias acerca dos assuntos estudados;
  • Realização de pesquisas e entrevistas;
  • Utilização de diversas informações retiradas de jornais, revistas, internet, livros didáticos, manuais científicos, entre outros, para enriqueceras as aulas;
  • Apresentação de slides sobre o meio ambiente.
A culminância do projeto será uma palestra cujo tema é "Sustentabilidade. Plante essa ideia!" ela acontecerá no dia quatorze de junho do decorrente ano e será apresentada para toda comunidade escolar e visitantes,  tendo como palestrante a professora especialista em meio ambiente Iraci Gomes Bonfim.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Chega de Racismo Velado.

Concordo que a professora deve reagir imediatamente ao presenciar uma manifestação de preconceito entre alunos, chamando a aluna ou aluno autor da manifestação de preconceito para uma conversa franca e que na sala de aula pode propor conteúdos multidisciplinares que tenham a ver com a diversidade e a coexistência, mas nem sempre essas atitudes funcionam, as vezes o que a professora constrói na sala de aula os familiares desconstroem no convívio com a filha ou o filho. Para dar certo é preciso que a aluna ou o aluno autor da manifestação de preconceito fora da escola conviva em ambientes sadios, ou seja, em ambientes onde não seja tolerado nenhum tipo de preconceito.
Caso as atitudes da professora não sejam o suficiente para impedir as manifestações de preconceito ela deve conversar com os pais da aluna ou aluno vítima de preconceito e aconselhá-los a processar a instituição escolar e os pais da aluna ou aluno autor da manifestação de preconceito, afinal de contas o constrangimento aconteceu dentro da instituição e os pais são os responsáveis pelos filhos e filhas menores de idade.
 O racismo conciste em cre que certas pessoas são superiores as outras. Os racistas se referem as pessoas com base em características físicas como cor da pele, e o aspecto do cabelo, a fala “cabelo Bombril” evidencia uma característica do negro de forma estereotipada e pejorativa, portanto é racismo um crime inafiançável e imprescritível (Art. 5º, XLII, CF).
Os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor, são punidos pela lei (Leis N.º 7.716/89 e 9.459/97). Chega de racismo velado, devemos fazer valer a lei,por isso denuncie.

Comentário referente a matéria Intolerância publicada na revista Nova EScola, nº 242, maio 2011, página 26. 
http://3.bp.blogspot.com/-MUIrsz1uU_I/TeOlSGQS1eI/AAAAAAAAABQ/JG7zW5YpjEE/s1600/Racismo.jpg

sábado, 14 de maio de 2011

Família Homoafetiva ou Homoparental

Discutir orientação sexual ainda é um tabu nas escolas brasileiras e falar sobre família homoafetiva ou homoparental é uma questão muito complexa porque em nossa cultura a família heteronormativa ainda é considerada o modelo ideal e por isso a única aceita.
Em nossa sociedade não cabe julgar se essa configuração familiar e certa ou errada principalmente quando se trata de professoras e professores, em sala de aula a nossa conduta deve ser imparcial e devemos abordar o assunto com respeito, dignidade e preparo, mas para isso é necessário que avaliemos os nossos conceitos em relação à família.
Como professora de banca ensinei a crianças de duas famílias homoafetivas, por isso posso afirmar que se alguma criança do grupo tem dificuldades em aceitar o colega por ser filho de uma família homoafetivo ela deve ser chamada imediatamente atenção e a conversa deve ser franca para que ela perceba que deve respeitar o colega independente de aceitar ou não a sua configuração familiar. Se a conversa não funcionar cabe a instituição, através da coordenação, conversar com os pais, pois a criança filha de um casal homoafetivo não deve ser tratada de forma diferente nem passar por nenhum tipo de constrangimento. 
A professora Adriane está despreparada, uma professora não pode mandar uma carta para uma psicóloga e ficar aguardando a resposta como se a turma congelasse no tempo esperando a resposta que não irá ajudar porque as questões relacionadas a gênero devem ser estudadas e não solucionadas afinal elas não são problemas. Estudar gênero é fundamental na formação de profissionais da área de educação.
 Portanto, uma professora deve assumir a turma consciente de como irá agir, a instituição não deve ser omissa é preciso que ela se posicione e a família deve exigir da instituição um posicionamento no ato da matricula porque, a interação escola e família é importante para criar um ambiente saudável nas instituições escolares.

Comentário referente a mtéria Orientação Sexual publicada na revista Nova Escola, nº 241, abril 2011, página 34.

http://3.bp.blogspot.com/-X4q7IvbnRYY/TemOTadZatI/AAAAAAAAAB0/n6xo0VSNIpY/s1600/Fam%25C3%25ADlia+Homoafetiva.jpg

http://2.bp.blogspot.com/-LZRBv22kuHQ/Tf5ARuk1RVI/AAAAAAAAAGc/aaGkGbpkRTQ/s1600/Fam%25C3%25ADlia+Homoafetiva+ou+Homoparental.jpg

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ser professor é gostar do outro

A princípio não entendi a afirmação de Juvany “Ser professor é gostar do outro ”, mas ao ler a história de sua vida entendi o quanto gostar  do outro foi a barse para a sua formação. Juvany Viana só estudou até o oitavo ano, mas isso não a impediu de evitar  que as crianças da localidade Vale do Iguape crescessem analfabetas como a maioria dos adultos da localidade.
Em toda a entrevista percebi o quanto ela sabia da importância de ensinar as crianças mesmo sem concluir os estudos, porém fiquei surpresa quando Alessandra, uma das pessoas que participou da entrevista à Juvany lhe perguntou: “- Eu quero perguntar ainda sobre essa questão do professor leigo, como é que entra o Pró - Formação na sua vida? E Juvany ao responder explicou como funcionava o Pro – Formação, falou de suas dificuldades principalmente com a disciplina Matemática e terminou afirmando: “- (...) Agora, no quarto módulo, eu tive que fazer recuperação paralela, mas para mim é uma satisfação, porque, pelo menos, antes de morrer, eu vou conseguir aquilo que eu quero: ser uma professora.
Fiquei surpresa porque ao contar a história de sua vida Juvany demonstrou ter preocupação e dedicação de professora ao tentar impedir a qualquer custo que as crianças crescessem analfabetas. Creio que por ela não ter formação acadêmica terminou assumindo uma postura de mãe, como ela mesma afirmou ao responder a pergunta do professor Nelson Pretto ( página 90) “ – A senhora hoje está dando uma aula em uma escola que forma professor. O que é ser um bom professor? Aqui todo mundo ou é ou será professor. Nessa sua aula de hoje, como a senhora diria o que é ser um bom professor? ”
“- Eu acho que ser um bom professor é ser um bom amigo, ter uma boa compreensão, saber amar, ter uma freqüência de carinho. Um professor se considera um pai, quer dizer, eu me considero uma mãe dos meus alunos a partir do momento em que eles chegam na sala. Ser um bom professor é ser compreensivo, é saber amar.”
Ao responder a pergunta do professor Nelson Pretto a professora Juvany Viana demonstrou que em alguns momentos a necessidade das pessoas do lugar exigem que a professora ou o professor faça mais que ensinar aos alunos e alunas, mas para que isso aconteça é preciso amar ao próximo como ela ama os seus alunos e alunas,e foi graças a esse amor e dedicação que Juvany mesmo sem formação acadêmica se tornou professora, pois o desejo de ajudar as crianças do Vale do Iguape fez com que ela construísse e assumisse com todas as dificuldades a escola e se responsabilizasse pela educação das crianças, mudando o seu destino de trabalhar na roça e o destino das crianças de crescerem analfabetas.