domingo, 7 de abril de 2013

As vantagens e as desvantagens das redes sociais

Quando pensamos nas redes sociais costumamos ressaltar apenas as vantagens de fazer parte delas, mas muitas vezes nos esquecemos de ressaltar as desvantagens de fazer parte das redes sociais. No mundo contemporâneo já não podemos mais viver sem a internet e com as possibilidades de comunicação oferecidas por ela, mas é preciso saber as vantagens e desvantagens de fazer parte das redes sociais principalmente no que corresponde as esferas pública ou privada considerando a exposição do pensamento e do próprio corpo.
Vantagens:
  • A comunicação com outras pessoas e com isso a possibilidade de fazer novos amigos;
  • Manter contato com amigos ou familiares que estão longe;
  • É uma ferramenta importante para o aumento da visibilidade de um produto ou serviço e da credibilidade ou não das empresas;
  • Ofertas de emprego;
  • A utilização pedagógica no processo de ensino e aprendizagem.
Desvantagens:
  • A exposição das suas preferências e dos seus costumes;
  • A exposição das suas fotos;
  •  Podem utilizar as suas informações pessoais;
  • Um hacker pode roubar a sua senha e se passando por você enviar mensagens falsas para outras pessoas;
  • A circulação de vírus nas redes sociais;
  • A utilização das suas fotos para sites mal-intencionados.
Não posso negar que a possibilidade de fazer novos amigos e manter contato com amigos ou familiares que estão longe é fascinante, mas quem são essas pessoas que pretendemos ter como novo(a)s amigo(a)s também é muito importante por isso a cautela em se expor é fundamental principalmente quando se trata de fotos comprometedoras que podem ser utilizadas por sites mal-intencionados.
As redes sociais são uma ferramenta importante para a divulgação de festa, ofertas de emprego, o aumento da visibilidade de um produto ou serviço e da credibilidade ou não das empresas, por isso algumas empresas tem uma equipe para controlar tudo que é publicado sobre elas nas redes sociais, pois para as mesmas um mal entendido entre empresa e cliente pode ser para a empresa um rasto de pólvora.
A utilização pedagógica no processo de ensino e aprendizagem é algo sem precedentes na nossa história, mas para tanto precisamos de um Governo atuante com políticas públicas significativas voltadas para a área de educação, um computador por aluno(a), professore(a)s dominando as novas tecnologias e sabendo como utilizar as redes sociais preparando aulas de verdade com o objetivo de utilizar as redes sociais para o aprendizado do(a)s aluno(a)s.
Pensar no mundo contemporâneo sem o computador é algo impossível, então o melhor é saber usar não só a máquina, mas também os benefícios proporcionados com advento do mesmo.

Site do Artigo: Uma análise das influências das redes sociais - facebook e twitter - na Faculdade Metropolitana da Amazônia.

Autoavaliação e Avaliação da Disciplina.

Quando iniciei o semestre já tinha utilizado o blog, mas não tinha nem queria utilizar Twitter e Facebook por não aceitar a exposição nas redes sociais como se estivesse me referindo a um lugar no qual eu não quisesse estar, sendo assim passei a utilizar Twitter e Facebook por causa da disciplina ciente que logo após o semestre cancelaria as contas, no entanto com o decorrer do semestre entendi que as redes sociais somos nós e que elas podem e devem ser utilizadas com responsabilidade desde que eu saiba respeitar os limites e que eles transitam entre a esfera pública e esfera privada.
Consciente do que são de fato as redes sociais percebi graças às discussões proporcionadas pela disciplina EDC 287 - educação e Tecnologias Contemporâneas a relevância da mesma para a área de educação e que no mundo contemporâneo não temos como negar a sua importância pedagógica no processo de ensino e aprendizagem, visto que já não cabe mais uma educação estruturada num pensamento cartesiano, linear, por isso precisamos desenvolver meios de utilizar as redes sociais na educação de maneira coerente consciente que as redes sociais analógicas anteriores ao advento do computador fazem parte e um passado irreversível.
Atualmente já não penso em cancelar as contas do Twitter e do Facebook, penso em continuar utilizando-as pesquisando meios de desenvolver aulas utilizando as redes sociais, pois no final do ano serei mais uma licenciada em Pedagogia, no entanto mais uma que fará a diferença.

Projeto UCA na Bahia segundo o nosso Prof. Edvaldo Couto.

O projeto UCA (Um Computador por Aluno) é uma iniciativa do Governo Federal que tem como finalidade doar um computador portátil a cada aluno(a) da rede de ensino básico visando a melhoria da educação pública brasileira.
Embora esta seja a meta do Governo ainda existem alguns pontos no Projeto que precisam ser ajustados como: a) a Educação Básica corresponde a Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio, no entanto apenas dez escolas aqui na Bahia estão incluídas no Projeto, sendo três escolas em Salvador o que significa dizer que o mesmo está longe de atingir sua meta. b)as escolas envolvidas no Projeto ainda não possuem infra estrutura que permita  a elas desenvolverem trabalhos utilizando as redes sociais porque não possuem internet e algumas ainda tem problemas com a falta de energia elétrica.
Atualmente o que existe sobre inclusão digital na maioria das escolas são os laboratórios de informática, ou seja, a possibilidade de compartilhar máquinas em ambiente fechado e com acesso limitado dos computadores, por isso seria bom se o Projeto UCA desse certo porque ele está baseado em uma proposta pedagógica da modalidade de um computador para cada aluno(a) proporcionando além da mobilidade uma imersão do(a) aluno(a) na cultura digital.
A utilização do computador nas escolas é fundamental para a educação, pois possibilita ao(a)s professore(a)s e ao(a)s aluno(a)s estarem conectado(a)s com tudo que acontece no mundo, onde os meios eletrônicos de comunicação são a base para o compartilhamento de ideias, mas para que professore(a)s e aluno(a)s estejam inseridos neste novo processo de ensino aprendizagem da cultura educacional tecnológica é preciso rever o papel do Governo no que corresponde as políticas públicas referentes a educação.
Sendo assim, como disse o nosso professor Edvaldo Couto na última aula do semestre: “Para que o Projeto UCA dê certo e as redes sociais possam fazer parte do processo de ensino aprendizagem é necessário políticas públicas de infraestrutura nas escolas e melhores salários e carga horária para o(a)s  professore(a)s porque só assim ele(a)s terão autonomia financeira para investir na compra de aparelhos eletrônicos como o(a)s outro(a)s profissionais fazem sem precisar da ajuda do Governo para adquirir os aparelhos e com melhores salários não precisarão trabalhar os três turnos e poderão administrar melhor o tempo, tempo necessário para “se virarem com as novas tecnologias”, ou seja o tempo que ele(a)s precisam para aprender a usar as novas linguagens tecnológicas como: blogs, chat, Facebook e outras, pois não temos políticas de conexão nas escolas, nem banda larga no país o que é fundamental para a produção coletiva e difusão do conhecimento e inclusão digital porque com a conexão das pessoas milhões de coisas legais podem ser feitas.”

Texto baseado na fala do nosso Professor Edvaldo Couto, aula do dia 05/ 04 / 2013.

                                              

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O papel do(a) professor(a).

                                          
"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja
 pelo menos fragmentos de futuro em que
 a alegria é servida como sacramento,
 para que as crianças aprendam que
 o mundo pode ser diferente.
Que a escola, ela mesma,
seja um fragmento do
 futuro..."


Seria interessante se vocês assistissem o vídeo, nele o professor e escritor Rubem Alves explica de maneira muito simples que o papel do(a) professor(a) hoje não é ensinar coisas porque as coisas estão nos livros e na internet, sendo assim papel do(a) professor(a) é ensinar o(a)s aluno(a)s a pensar.
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=qjyNv42g2XU


Releituras - resumos biográfico e bibliográfico: http://www.releituras.com/rubemalves_bio.asp


Nós somos as Redes Sociais.

Martha Gabriel é diretora de tecnologia da New Media Developers. Coordenadora e professora do curso de MBA em Marketing da HSM Educação. Palestrante internacional ministrando apresentações nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Premiada três vezes como melhor palestrante em congressos nos Estados Unidos. Autora de quatro livros, inclusive o best seller “Marketing na Era Digital“. Reviewer da LEA – Leonardo Electronic Almanac, MIT.
Engenheira (Unicamp), pós graduada em marketing (ESPM) e design (Belas Artes), mestre e PhD em artes (ECA/USP). Autora de diversos artigos publicados em congressos e revistas no Brasil e exterior e de 4 livros - Marketing de Otimização de Buscas (2008), SEM e SEO – Dominando o
Marketing de Busca (2009), Marketing na Era Digital (2010) e Conversando com Computadores (2011). Premiada como estudante (engenharia), profissional (web), palestrante (tecnologia web), artista (novas mídias), professora (marketing) e pesquisadora (mestrado – arte e tecnologia). (Local de onde foi retirado o texto sobre a palestrante: http://www.martha.com.br/)

Site do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=jQAQY_Vx4Ug

sábado, 30 de março de 2013

Redes sociais como um lugar de construção e troca de saberes.

Se pensarmos nas redes sociais como um enlaçado de relações interpessoais que no dia a dia conectam pessoas a outras pessoas buscando trocar o que elas conhecem e sabem, então podemos dizer e entender as redes sociais como um lugar, um espaço de construção e troca de saberes que com o advento do computador através da internet passou a integrar também o mundo virtual.
Passou a integrar também o mundo virtual porque nós somos seres sociais que ao nascer passamos a faz parte de varias comunidade como: a família, a igreja, a escola, o(a)s amigo(a)s do bairro,  comunidades analógicas que eram as nossas únicas redes sociais e que difere das redes sociais do mundo virtual  integravam apenas pessoas que se conheciam ao contrario das redes sociais do mundo virtual que são comunidades  com um número maior de pessoas que não precisam necessariamente se conhecer pessoalmente.
O advento do computador é um divisor de águas entre as comunidades analógicas compostas apenas por comunidades como: famílias, escolas, igrejas entre outras sem a presença do computador e as comunidades virtuais que com as novas tecnologias de comunicação tem se estruturado nos ciberespaços através de uma comunicação mediada por computador. Portanto é preciso pensar que a sociedade mudou e que é fundamental pensar em uma educação para essa estrutura social que surgiu imersa nas modernas redes sociais, pois já não cabe mais uma educação estruturada num pensamento cartesiano, linear.
Precisamos pensar que a existência humana constitui-se nas interações e que as interações entre as pessoas nas redes sociais modernas passam a influenciar comportamentos e atitudes das crianças e adolescentes, logo as instituições de ensino precisam aderir de modo responsável à interação, a união entre as redes sociais e a educação pensando nas redes sociais como um lugar de construção e troca de saberes.

Autora: Raquel da Cunha Recuero
Texto: Comunidades virtuais - Uma abordagem teórica

sexta-feira, 29 de março de 2013

Amigo(a)s esfera pública ou privada na sociedade contemporânea?

A ideia do que é público e o que é privado já não é mais a mesma quando nos referimos a facilidade em utilizarmos as novas tecnologias e o acesso às redes sociais. Atualmente precisamos considerar que a analise do que é público ou privado tem que ser feita considerando o antes e o depois da criação da internet, visto que ela nos possibilitou estarmos a vista de todas as pessoas conhecidas ou não através do acesso às redes sociais.
Antes da internet o privado correspondia aos limites da casa e o público aos espaços considerados públicos como: as ruas, os shopping, as praças e outros onde pudéssemos transitar as vistas de pessoas estranhas. O espaço da casa era limitado aos parentes, aos amigos aquelas pessoas com quem tínhamos intimidade, em quem confiávamos e dávamos a liberdade de fazer parte de nossas vidas.
Como a casa era considerada um espaço da nossa intimidade dentro dela podíamos nos comportar sem cerimônias tanto no vestir, como no falar, na postura a mesa enfim tínhamos uma liberdade de agir e de nos portar diferente das ruas, dos espaços públicos onde vivíamos nos limitando as regras da boa educação, pois estávamos as vistas de pessoas que por não nos conhecer podiam fazer mau juízo de nós.
A casa para muitas pessoas deixou de ser um espaço privado porque o acesso fácil às câmaras, aos smartphons e a outros aparelhos faz com que muitas pessoas fotografe e filme as cerimônias de casamento, formatura, batizado, aniversários, reuniões e exponha as fotos nas redes sociais, cerimônias que antes eram restritas aos amigos agora são compartilhadas e curtidas pelo(a)s “amigo(a)s do Facebook.
“Amigo(a)s” do Facebook, amigo(a)s que antes pertenciam a esfera privada pessoas com quem podíamos conversar sobre nossa vidas e até certo ponto nos expor, mas que graças as redes sociais assumem um novo significado e passam a ser aquelas pessoas com quem conversamos no Facebook, mas que muitas vezes não conhecemos pessoalmente, não temos intimidade e que algumas vezes passamos por elas nas ruas e não as cumprimentamos como já aconteceu comigo duas vezes.
A minha “amiga” do Facebook não pode me reconhecer porque eu não uso a minha fotografia, uso a um avatar, ou seja, uma imagem para me representar no Facebook, no entanto ela usa a própria fotografia por isso eu a reconheci, mas não falei com ela, não a cumprimentei porque não me senti íntima o suficiente para tanto, estranho a vi e passei por ela duas vezes no mesmo lugar e agi como se age com as pessoas estranhas. Dessa forma percebi que o público e o privado ganharam novas configurações graças ao desenvolvimento das novas tecnologias e o modo como as pessoas fazem uso delas através das redes sócias.


Artigo: Configurações contemporâneas do público e do privado
Autoras: Leila Domingues Machado e Maria Cristina Campello Lavrador