quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Festa de São João.












No dia 16 de junho a tarde eu (Noemia) a estagiária e Nhara Célia a vice diretora do noturno saímos para comprar os produtos que compõe o balaio junino, para comprar os produtos do balaio foi utilizado parte do dinheiro arrecadado com a rifa e doações feitas pelas professoras, diretora e coordenadora da escola.
Compramos milho, fubá de milho, tapioca, leite de coco, margarina, canjiquinha de caixa, bolo pré-pronto, aipim, leite de gado, milho de pipoca, arroz e açúcar. Voltamos à escola, Nhara pegou o balaio para arrumar e os produtos que já estavam na dispensa como: amendoim, laranja, macarrão, feijão, biscoito, óleo e licor. Arrumamos o balaio que por sinal ficou muito generoso.
A professora Zeni foi fazer os bilhetes para o sorteio do balaio e das garrafas de licor, Nhara pediu que eu fosse a minha casa buscar uma extensão e uma caixa que seria utilizada para facilitar na hora do ganhador ou ganhadora do balaio levar os produtos para casa, enquanto eu sai a diretora Ana Cremilda e Nhara foram  arrumar a mesa de São João, quando eu cheguei a mesa ainda estava sendo arrumada, terminamos de arrumar a mesa e fomos para a cozinha, na cozinha tudo já tinha sido preparado por D. Odete e Vera , as merendeiras, colocamos algumas comidas típicas do São João na mesa deixando espaço para os pratos que as alunas e os alunos iriam trazer. Como tudo já estava arrumado eu voltei para minha casa e me arrumei para a festa que seria a noite.
 A noite as alunas e os alunos foram chegando e colocando os pratos típicos do São João na mesa, Valter um ex aluno da escola ficou operando o som, a professora Zeni organizou a brincadeira das argolas onde o vencedor ou vencedora ganharia uma garrafa de licor, a brincadeira consistia em jogar uma argola para acertar no gargalo de uma garrafa peti, quem acertasse mais argolas seria o vencedor. O vencedor foi o aluno Maurício.
Após a brincadeira das argolas deu início a quadrilha, fizeram parte da quadrilha alunas e alunos da escola, uma ex-aluna da escola, a coordenadora Monalisa, a voluntária Rita, o funcionário da secretária Marcos, a estagiária Vitória, Nhara como a marcadora da quadrilha e o ex-aluno Valter operando o som. 
A quadrilha foi muito animada parecia ter ensaiado, mas na realidade só ensaiou na véspera da festa, na quadrilha da Escola Manuel Lisboa aconteceu algo que eu nunca vi em nenhuma quadrilha, quando chegava uma pessoa e ela queria participar simplesmente arrumava um par e entrava na quadrilha que seguia animada.
Francisca, Maurício e Antônio.

Depois da apresentação da quadrilha as pessoas se reuniram para o sorteio do balaio e  o0 sorteio de duas garrafas de licor, quem ganhou o balaio foi a aluna do Estágio 3 Francisca, uma garrafa de licor quem ganhou também foi o aluno Maurício e a outra quem ganhou fio aluna Paula .
A festa de São João foi uma grande confraternização para à comunidade escolar e visitantes, foi o início de uma pequena pausa durante os festejos juninos, pois as alunas e os alunos retornarão a escola no dia quatro de julho.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Projeto Biodiversidade e Sustentabilidade

Palestra: Sustentabilidade, Plante essa Ideia













A palestra foi realizada no dia 14 de junho na área descoberta, no pátio que fica na entrada da escola.
Quando a professora Iraci chegou distribuiu placas de cartolina entre as alunas e os alunos com palavras escritas para incentivar a participação das pessoas presentes principalmente das alunas e dos alunos. A professora Ana Cláudia deu inicio a palestra falando sobre Sustentabilidade e a Lei dos Três Erres e em seguida mostrou slades com as fotos das alunas e dos alunos durante a oficina do dia anterior e passou a palavra para a professora Iraci.
A professora Iraci dividiu a palestra em vinte partes correspondentes a assuntos relaciona dos ao meio ambiente, por isso ela distribuiu vinte placas que foram enumeradas seguindo uma sequência. A forma como a professora conduziu a palestra foi interessante primeiro ela celou um acordo com a platéia determinando que as pessoas devem participar, pois é proibido ficar calado.
A professora Iraci começou falando sobre sustentabilidade em seguida pediu que a pessoa com a placa número um levantasse para que todas as pessoas vissem a resposta, o interessante é que no inicio a platéia inibida só murmurava a resposta, mas a medida que o tempo foi passando ficou empolgada e interagiu com a palestrante, dessa forma a professora Iraci  segui ir até o fim interagindo com as pessoas presentes.
Após a palestra foi servido um lanche para todas as pessoas  
O trabalho realizado pela professora Iraci nos dias 13 e14 de junho deu certo porque ela desenvolveu atividades coerentes a alunas e alunos do EJA em todo momento ela se utilizava de fatos do cotidiano dessas pessoas para exemplificar as explicações sobre os conteúdos, essa atitude da professora fez com que as alunas e alunos perdessem a vergonha e interagisse com ela como se a conhecesse a muito tempo
De certo modo tanto a professora Ana Cláudia quanto a professora Iraci buscaram associar o trabalho manual e o  trabalho  intelectual a aprendizagem das alunas e dos alunos, assim como afirma Paulo Freire.

“A educação das crianças, dos jovens e dos adultos tem uma importância muito grande na formação do homem novo e da mulher nova. Ela tem de ser uma educação nova também, que estamos procurando pôr em prática de acordo com as nossas possibilidades. Uma educação completamente diferente da educação colonial. Uma educação pelo trabalho, que estimule a colaboração e não a competição. Uma educação que dê valor à ajuda mútua e não ao individualismo, que desenvolva o espírito crítico e a criatividade, e não a passividade. Uma educação que se fundamenta na unidade entre a prática e a teoria, entre o trabalho manual e o trabalho intelectual e que, por isso, incentive os educandos a pensar certo.” (FREIRE, 2009 p. 86)    
Ver Freire, Paulo. A Importância do Ato de Ler. São Paulo: Cortez, 2009.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Oficina sobre reciclagem do Projeto Biodiversidade e Sustentabilida


A professora  Iraci Gomes Bonfim.

A professora Iraci ensinando as alunas.







 Sustentabilidade, Plante essa  Ideia.

No dia 13 de junho algumas carteiras escolares foram arrumadas no pátio coberto porque o tempo ameaçava chover e na sala vizinha ao pátio foi arrumado o lanche das pessoas envolvidas com o projeto.
Quando a professora Iraci Gomes Bonfim chegou à escola a professora Ana Cláudia a apresentou as pessoas presentes e deu início a oficina. A professora Iraci iniciou a oficina falando sobre algumas experiências no interior do estado com oficinas de reciclagem e o quanto uma dessas oficinas ajudou uma moça chamada Luzia.
Luzia estava vivendo uma situação muito difícil, pois no momento não tinha nem o que comer em casa, na oficina de reciclagem ela aprendeu a fazer uma bolsa utilizando garrafa peti, em casa ela criou outros modelos de bolsas e levou para vender na feira a cinquenta centavos cada bolsa. Quando Luzia reencontrou a professora Iraci numa outra oficina a agradeceu dizendo: - Professora, obrigada, porque hoje eu tenho todos os dias o alimento em casa graças as bolsas que vendo na feira.
Após contar a história de Luzia a professora Iraci procurou saber se a turma sabia o significado da Lei dos Três Erres e explicou que reduzir, reciclar e reutilizar é fundamental para o bem estar do planeta, pois nós seres humanos devemos aprender a importância de consumirmos menos, reciclarmos e reutilizarmos mais.

Em seguida a professora Iraci pediu a turma que se aproximasse para participar da oficina senão elas não iriam aprender e de que valeria a oficina se elas não aprendessem. Na oficina a professora ensinou a fazer pulseiras com garrafa peti transparente e vasos com garrafas peti transparente e verde.
Papa fazer as pulseiras corta um anel da garrafa peti transparente média , põe um pano sobre o anel, liga um ferro de passar roupa no máximo, põe sobre o anel coberto com tecido, conta até cinquenta ou sessenta, faz o mesmo no outro lado do anel e o anel toma o formato de pulseira com as bordas voltadas para dentro, em seguida pinta o anel por dentro com tinta para vitral e a pulseira está pronta, depois de pronta a pulseira fica muito bonita e não parece ser feita com garrafa peti transparente.
 Após ensinar a fazer pulseira a professora Iraci ensinou a fazer vasos. Para fazê-los é preciso cortar metade da garrafa peti de qualquer cor, fazer um desenho com a tinta alto relevo da acrilex e pinta por dentro com a tinta vitral. Esse trabalho é por fora do vaso.
 A professora também ensinou a fazer árvore de Natal e porta retrato com garrafa peti.
Quando a oficina terminou as professoras serviram a todas as pessoas presentes um lanche a base de frutas como: abacaxi, maçã, melancia e tangerina, após o lanche todos foram dispensados.
A oficina foi muito interessante porque as alunas e os alunos já tinham um conhecimento sobre a importância da reciclagem o        que deu a todos os aluno e alunas a capacidade de entender o assunto abordado pela professora Iraci.   
 A Hora do Lanche.

Fotografias da Oficina sobre Reciclagem.

 


Manuelita Forrozita a Boneca de Pano.


A aluna Claudiane e a Professora Tânia
No dia 03 /06 a estagiária Vitória que faz artesanato levou uma boneca para ser sorteada entre as alunas, pois a maior parte da turma é composta por mulheres ou ser rifada com intuito de arrecadar dinheiro para a festa de São João.

A professora Ana Cláudia disse que o melhor seria rifa a boneca, mas uma boneca não despertaria o interesse dos homens, então ela sugeriu a compra de uma garrafa de licor visando que a boneca despertaria o interesse das mulheres assim como a garrafa de licor despertaria o interesse dos homens. Como a professora Ana Cláudia tinha em casa uma garrafa de licor que um ex-aluno vendeu para ela, no dia seguinte ela levou a garrafa para a escola e Vitória enfeitou a garrafa com lenço e chapéu. Quando Vitória arrumou a garrafa Ana Cláudia juntou a boneca e a garrafa de licor numa cesta e pediu a aluna Claudiane que fizesse o favor de comprar uma rifa de cem nomes.
Com a cesta já arrumada Ana Cláudia visitou as salas mostrando a todas as turmas o material da rifa e explicando que o dinheiro arrecadado seria para a festa do São João. Na sala da professora Wilma o estagiário Cláudio batizou a Boneca de Pano com o nome de Manuelita Forrozita em homenagem ao nome da escola Manuel Lisboa e ao forro.  
Na segunda-feira a professora Ana Cláudia recebeu a visita de Valter, o ex-aluno que vende licor e apesar de estudar em uma outra escola sempre a visita. A professora perguntou a Valter por quanto ele venderia uma garrafa de licor para substituir a que ela havia comprado e colocado na cesta, mas para ajudar Valter doou uma garrafa de licor de jenipapo.
Com a cesta arrumada e a rifa em mãos a professora Ana Cláudia foi à coordenação e pediu a coordenadora Monalisa que cuidasse da rifa, pois como ela já estava recebendo o dinheiro das camisas do Projeto Biodiversidade e Sustentabilidade seria melhor outra pessoa cuidar da rifa, a coordenadora recebeu ajuda da aluna Claudiane na venda dos bilhetes e arrecadação do dinheiro dos bilhetes que eram vendidos para serem pagos no dia seguinte.
A rifa foi um sucesso, na comunidade escolar todas as pessoas envolvidas com o noturno compraram bilhetes da rifa que foi aberta no dia 13 / 06 / 2011, dia da Oficina sobre reciclagem do Projeto Biodiversidade e Sustentabilidade. Quem ganhou a rifa foi  a professora  Tânia que assinou o bilhete com o nome da mãe dela.  

Manuelita Forrozita.

Vitória (está no centro vestindo blusa branca).

                                                      


domingo, 19 de junho de 2011

Projeto Biodiversidade e Sustentabilida

Professora Ana Cláudia











Quando a professora Ana Cláudia idealizou o projeto e o apresentou a comunidade escolar ela já tinha em mente uma palestra para a culminância do projeto, mas não sabia ainda quem chamar para ser a palestrante. Durante a apresentação do projeto a comunidade Rita uma voluntária da escola sugeriu como palestrante uma amiga ambientalista que felizmente se encontrava em Salvador a professora Iraci Gomes Bonfim.
Rita entrou em contato com a professora Iraci Gomes Bonfim e a professora além de aceitar o convite de imediato com a maior boa vontade também sugeriu uma oficina transformando a culminância do projeto em dois dias, dia 13 de junho a Oficina de reciclagem e dia 14 de junho a palestra sobre sustentabilidade.
Para a culminância do projeto a professora Ana Cláudia sugeriu mandar fazer uma camisa para que todas as pessoas envolvidas com o projeto ficassem padronizadas, mas para isso seria preciso que todas as pessoas pagassem seis reais, cinco reais para a camisa e um real para o lanche. As pessoas envolvidas com o projeto concordaram e a professora mandou fazer as camisas.

Camisa do Projeto Biodiversidade e Sustentabilidade


Parabéns ao NEIM / UFBA


Combata, denuncie!

Parabéns ao NEIM / UFBA (Núcleo
de  Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher) por cobra do Senador Walter Pinheiro uma postura coerente a um parlamentar.
Não podemos aceitar que grupos religiosos interfiram em questões políticas nem tão pouco, podemos aceitar que cidadãos ou cidadãs sofram discriminação por causa da sua orientação sexual ou identidade de gênero.

sábado, 18 de junho de 2011

Projeto Festejos Juninos Danado de Bom.

A produção do Livro de Cordel da Turma Estágio 3, realizada no dia 6 de junho.


O objetivo da palestra sobre cordel foi de ensinar as alunas e aos alunos a entender o cordel, aprender a fazer cordel e poder produzir literatura de cordel com intuito de escrever o material que será utilizado para compor os  livros de cordel que serão expostos na festa de culminância do Projeto São João Danado de Bom no mês de julho, a culminância do projeto seria no dia 10 de junho, mas a CRE (Coordenadoria Regional de Educação) responsável pelo Projeto Economia Solidária que a escola contextualizou de acordo com a realidade escolar em Projeto São João Danado de Bom mudou para o mês de julho sem data determinada.
Além da produção de cordel o Projeto São João danado de Bom também está voltado para a produção de utensílios nas aulas da professora arte-educadora Telmá, feitos com cerâmica utilizando a técnica de mosaico como: bandejas, jogos americano, descansos de pratos quentes que vão à mesa e enfeites de parede, e produção de  utensílios feitos com jornal como: cestos, porta revistas e vasos. O objetivo de ensinar esses utensílios é dar as alunas e aos alunos do EJA a possibilidade de conseguir uma verba extra.  
Quando a professora Ana Cláudia pediu que a turma se dividisse em equipes para que pudéssemos produzir os textos a turma disse que não sabia fazer cordel, então eu falei: - Sabem sim, vocês fizeram varias quadrinhas e sextilhas com Jotacê Freitas na palestra sobre cordel, em segui comecei a comentar sobre a palestra a turma se empolgou com a conversa e a produção segui foram produzidos pequenos textos, mas a participação da turma foi muito significativa e algumas alunas  produziram mais de um texto.
Durante a reunião do AC as professoras,  do noturno Ana Cláudia, Zeni, Simone e Telmá, a coordenadora do noturno Monalisa, e a vice-diretora do noturno Nhara Célia escolheram trabalhar com o cordel pensando em no futuro as alunas e os alunos do EJA utilizarem o cordel como incentivo para produzirem outras literaturas como afirma a autora Andrea Cecília Ramal:
 
"Dentro do estilo poético, na educação de jovens e adultos é muito apreciada a utilização de obras da literatura de cordel. Como muitos dos alunos tem raízes na cultura nordestina, podem sentir-se mais à vontade com esse tipo de texto. O professor pode estimular, inclusive, os alunos a produzirem cordéis, com trechos da matéria estudada, ou recontando em forma de poema uma história lida. Além de valorizar a cultura nacional e o mundo do aluno, essa é uma estratégia para iniciar a futura aproximação dos estudantes de outros tipos de produções artísticas.
Além de textos literários em prosa em poesia, muitos outros textos podem se tornar objeto de estudo na sala de aula com jovens e adultos, preferencialmente aqueles que já fazem parte da sua realidade (por exemplo, receitas culinárias, bulas de remédios, formulários de inscrição, noticias e artigos de jornal sobre temas da atualidade). Quanto mais próximo estiver o texto escrito do cotidiano do aluno, mais o conteúdo se tornará significativo e, portanto, maiores as possibilidades de ele auxiliar o processo de aprendizagem. Antigamente se pensava que era preciso memorizar para aprender. Hoje sabe-se que aprender leva a memorizar. O interesse pelo que se estuda será sempre o primeiro passo numa aprendizagem significativa, duradoura e prazerosa". (RAMAL, 1995)  

Algumas produções da turma Estágio 3.

Quadras escritas por D. Lurdes.
A minha vida é uma viagem                             Vivo bem com a igreja
Que alegria de viver                                           Aprecio a minha escola
Corro o mundo vendo paisagem                      Gosto de uma peleja
Eu só penso em crescer.                                   Não jogo conversa fora.

Quadra escrita por Maria de Fátima Januaria
Minha alegria de viver
É ir para escola
Na escola vou aprender 
A ler e escrever sem demora.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Projeto Biodiversidade e Sustentabilidade - Plante essa Ideia.


 Cartazes produzidos pelas Alunas e alunos da turma Estágio 3.

No dia 3 de junho, sexta- feira a professora Ana Cláudia pediu que a turma se dividisse em equipes para que pudéssemos fazer os cartazes que seriam expostos no dia 13, dia da Oficina do Projeto Biodiversidade e Sustentabilidade e no dia 14, dia da Palestra do Projeto Biodiversidade e Sustentabilidade.
Foram formadas quatro equipes com quatro componentes cada, eu (Noemia) e Vitória as estagiarias da turma distribuímos as revistas para as equipes e Vitória entregou a cada equipe uma cartolina que ela comprou, nesse momento foi uma festa, pois a professora cantou e a turma acompanhou:    “ –Vitória recebeu dinheiro, Vitória recebeu dinheiro”. , após a brincadeira as equipes conversaram sobre as aulas relacionadas à biodiversidade e sustentabilidade, lembraram dos textos que a professora trabalhou em sala de aula e em seguida começaram a produzir os cartazes, nos cartazes eles colaram gravuras e escreveram pequenos textos.
Os cartazes foram bem elaborados e antes das equipes entregá-los a professora pediu que cada equipe explicasse o cartaz que fez, apesar da timidez as alunas e os alunos explicaram cada gravura e cada frase fazendo a associação com o conteúdo trabalhado em sala de aula. Um cartaz chamou a minha atenção porque além das alunas abordarem a questão sustentabilidade  em relação a preservação do meio ambiente elas também abordaram a sustentabilidade focando nos “8 jeitos de mudar o mundo propostos pela Declaração do Milênio.
Para mim essa aula foi uma experiência maravilhosa, pois é como as minhas professoras e professores costumam dizer não devemos infantilizar as alunas e alunos do EJA, devemos é compartilhar com as turmas do EJA conteúdos que possam ser associados aos seus conhecimentos cotidianos para que possam obter subsidio para produzirem novos conhecimentos.

Meu bom senso me diz.
Saber que devo respeito à autonomia, à dignidade e à identidade do educando e, na prática procurar, a coerência com este saber, me leva inapelavelmente à criação de algumas virtudes ou qualidades sem as quais aquele saber vira inautêntico, palavreado vazio e inoperante. De nada serve, a não ser para irritar o educando e desmoralizar o discurso hipócrita do educador, falar em democracia e liberdade mas impor ao educando a vontade arrogante do mestre. (Freire, 1995, p 62)
Ver  FREIRE, Paulo. Professor sim. Tia, não Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Ólho d´Água, 1995.  


Olha os cartazes compondo o mural no dia da
Oficina de Reciclagem!

sábado, 11 de junho de 2011

Festa de Despedida das Estagiárias.












No dia 08 de junho a professora Ana Cláudia e a turma Estágio 3 fizeram uma festa surpresa para as estagiárias Noemia e Vitória, nesse dia a professora  chegou a escola mais cedo com duas assadeiras com lasanha e refrigerantes, foi à cozinha colocou os refrigerantes na geladeira, a lasanha no forno para assar e pediu a D. Odete para fazer o favor de tomar conta da lasanha que estava no forno.
Quando a lasanha ficou pronta a professora pediu para que as alunas Claudiane e Dulce fossem pegar as assadeiras com a lasanha e os refrigerantes na cozinha, as alunas e a professora Ana Cláudia arrumaram a mesa e em seguida à professora falou da importância da profissão que nós escolhemos ou que Deus escolheu para nós e nos desejou sorte par atuarmos como educadoras em sala de aula.
A festa foi muito divertida, tiramos muitas fotografias e a lasanha estava muuuuito, muuuuuito gostosa! Assim como está sendo muito gostosa a experiência que estou vivenciando como estagiária da Turma Estágio 3.
Estou vivenciando porque apesar da festa de despedida meu estágio terminará no dia 16 de junho no dia da festa de São João e mesmo assim eu e Vitória pedimos a professora Ana Cláudia para permanecermos com a Turma até o final do semestre que será em julho e ela deixou, portanto haverá outra festa de despedida.
Eu e Vitória agradecemos a Turma Estágio 3 e a professora Ana Cláudia pelo presente que ganhamos.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Criança Negra nos Currículos da Educação Básica

Apesar de passados mais de cem anos da abolição da escravatura, vivemos hoje em uma sociedade que alimenta o discurso do mito da democracia racial. É Silva (1996) quem contribui conosco nesse debate, quando nos mostra o quão distante estamos de uma democracia racial:
(...) em São Paulo: uma menina de três de idade, negra, teve negada a sua permanência numa escola pré – escolar da rede particular, após quase um mês de aula, porque os pais de outras crianças teriam ameaçado de retirar seus filhos, caso a menina negra permanecesse. (p. 169)
Ao refletir acerca dessas questões, vemos que estamos distantes de viver em um país onde essas diferenças possam

ser discutidas na escola a partir dos currículos, pois, como afirma Silva (1996), não se trata apenas de ser diferente sob o ponto de vista sociológico. Para essa autora, não existe critério algum que seja tão convincente a ponto de sustentar que uma cultura seja melhor que a outra, mas não se pode negar as relações de poder que existem na dinâmica social e que pulverizam essas posições, inclusive a partir dos currículos. “(PRESENÇA PEDAGOGICA, mar. / abr. 2001) 
Sabemos que o currículo é uma ferramenta de sistematização e construção de conhecimento, trata-se portanto, de um documento vivo e capaz de manipular a sociedade para  agir de acordo aos interesses do Estado a exemplo a Ditadura Militar que modificou o currículo escolar, substituindo as disciplinas do pensar como: sociologia e filosofia por disciplinas que doutrinavam os alunos e alunas de acordo com os seus interesses.
Nessa perspectiva, o currículo é constituído de intenções implicando assim, numa relação de poder, cuja finalidade é  transmitir  os interesses da classe dominante.E a escola como um espaço social, que convive com as diversidades, um espaço capaz de promover transformações sociais e apropriado para a construção crítica do conhecimento, necessita de uma (res)significação de sua função social, pois vivenciamos um cenário entristecedor, no qual a escola que deveria contribuir de forma positiva para a mudança da sociedade, acaba contribuindo negativamente no que diz respeito às suas práticas pedagógicas que vem se assentando nas discriminações e segregações, tais como: preconceito racial e social  e homofobia, entre outros.
Portanto, cabe a todos os cidadãos, principalmente a nós futuras educadoras lutarmos por um currículo multicultural que aborde todos os povos, eliminando da nossa sociedade a hegemonia do currículo eurocêntrico carregado de preconceitos que valoriza apenas a cultura branca como sendo superior as demais, desconsiderando as outras matrizes culturais.  
Embora o texto seja de 1996 a abordagem é atual, pois fatos como o que aconteceu com uma menina numa escola em São Paulo e a supremacia do currículo eurocêntrico ainda fazem parte da educação brasileira apesar de racismo ser crime e da existência da Lei 11.645 / 08.
· Em algumas escolas de Salvador os materiais que abordam a Lei 11.645 / 08 ficam guardados em armários porque os profissionais da área de educação se recusam a abordar as matrizes de origem negra e indígena.  
· Em abril de 2011 uma professora preferiu perder a vaga em uma escola municipal de Salvador porque o material que a escola utiliza segue a Lei 11.645 / 08 e ela teria que  aborda a religião de origem africana.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A Segunda fase da Oficina.

No dia 9 de junho realizei com a Turma Estágio 3 a segunda fase da Oficina.
Quando iniciou a oficina eu expliquei que a resposta da questão um (1) da palavra cruzada correspondia a palavra SUSTENTABILIDADE encontrada no dia anteriore e que para completar a cruzadinha teriam que responder a segunda página de exercícios da oficina.
Expliquei que assim como a questão um (1) todas as questões estavam relacionadas ao conteúdo do Projeto Biodiversidade e Sustentabilidade, após a explicação a turma se dividiu como no dia anterior em seguida leram as questões, fizeram primeiro as quetões de completar e de acordo com o número de cada questão completou  a palavra cruzada da página três (3) de exercícios da oficina.
Depois que todas as alunas e alunos terminaram de completar a cruzadinha iniciamos a atividade de oralidade e escrita, essa atividade consistiu em cada aluna e aluno construir uma lista com dez (10) palavras, ler as palavras escritas e fazer a correção no quadro, para que a tividade pudesse ser feita todas as alunas e alunos leram em voz alta as palavras, comparamos as listas e foram ao quadro escrever as palavras repetidas, nesse momento foi divertido porque quando as palavras estavam escritas de forma diferente todas as alunas e alunos riam e me perguntavam quem estava com a razão, eu apagava as palavras erradas e era uma comemoração para as alunas e os alunos que acertavam.
A atividade foi desenvolvida sem dificuldades porque o conteúdo do exercício é o mesmo conteúdo do Projeto Biodiversidade e Sustentabilidade que já foi explicado pela professora, sendo assim a oficina serviu como revisão para a culminância do Projeto Biodiversidade e Sustentabilidade que acontecerá nos dias treze (13) e quatorze (14) do mês de junho, no dia treze será a Oficina sobre Biodiversidade e Sustentabilidadea e no dia quatorze será a Palestra: Sustentabilidade, Plante essa ideia!
Poder desenvolver essa atividade foi muito importante para a minha formação porque além de saber como formular uma atividade é fundamental sabe trabalhar os conteúdos em sala de aula para que possa haver coerência entre os conteúdos e as atividades e as aulas sejam dinâmicas estimulando as alunas e os alunos a acontinurem estudando.

Primeira fase da Oficina.

No dia 08 de junho foi realizada a primeira fase da minha oficina.
Fase que envolveu expressões numéricas com as quatro operações.
Como eu já havia explicado a turma como seria a oficina e o conteúdo utilizado foi trabalhado pela professora em sala de aula não houve dificuldade para as alunas e os alunos resolverem as expressões.
Ao iniciar a oficina entreguei a cada aluna e aluno uma folha de exercício e uma folha de resolução, em seguida li o material do exercício e perguntei se preferiam fazer individual, em equipe ou em dupla. Agi dessa forma porque durante as minhas observações da sala de aula percebi que a turma sempre ajudava a aluna ou o aluno que ia ao quadro muitas vezes vi e ouvi as alunas e os alunos que dominam mais o conteúdo pedir para a colega ou o colega ir ao quadro dizendo: - Vá que eu ti ajudo.  
A turma preferiu fazer em dupla e foi como eu já esperava mesmo a turma estando organizada em duplas houve uma troca de conhecimento entre as duplas e as alunas e os alunos resolveram os exercícios sem dificuldades.
Resolvi iniciar a oficina com exercícios de matemática porque percebi durante as minhas observações que a turma gosta muito da disciplina matemática e que mesmo as alunas e os alunos que possuem uma certa dificuldade com a leitura, possuem um raciocínio rápido com a matemática, sendo assim dar início com uma disciplina que a turma mais gosta foi uma maneira de fazer as alunas e os alunos perceberem que a oficina não abordaria um conteúdo fora da realidade da turma.
Quando a turma terminou eu perguntei o que acharam da primeira fase da oficina, disseram que gostaram e que foi interessante associar cada resultado das expressões a uma letra diferente e em seguida colocar essas letras numa tabela formando uma palavra. Então perguntei a turma o que é sustentabilidade, a turma respondeu e eu expliquei que essa seria a palavra chave da segunda fase da oficina.  
Nesse momento só me restou agradecer a turma e a professora e pedir as alunas e aos alunos que não faltassem no dia seguinte para que pudéssemos fazer as atividades da segunda fase da oficina.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cordel do Manuel

O cordelista Jotacê Freitas.
Palestra do cordelista e pesquisador de cordel Jotacê Freitas a Escola Manuel Lisboa no dia 02 de junho do decorrente ano.

Apesar de muitas pessoas acreditarem que o cordel é nordestino, ele chegou ao Brasil com os portugueses, mas também não é português. O cordel na verdade é uma literatura popular universal que chegou ao Brasil com o nome de cordel porque em Portugal era vendido pendurado num cordão ( cordel).
Segundo o cordelista e pesquisador de cordel José Carlos Freitas (Jotacê Freitas), o cordel existe na França com o nome de literatura de pescoço ou literatura de cangote porque os livros são vendidos em uma bandeja pendurada no pescoço, na Espanha onde recebe o nome de folha solta, na Arábia com o nome de chacare, na Alemanha, na Itália e na África onde ha pouco tempo foram encontrados escritos de literatura de cordel com cerca de quinhentos anos.
Todas as pessoas sabem um cordel porque desde crianças brincam com , os versos “Batatinha quando nasce” e “Sete, sete são catorze” sem saber que são exemplos de cordel, por isso respeitando as regras podem fazer um cordel.
Para ser cordel é preciso haver rima, sete ou dez sílabas, está dividido em estrofes de quatro versos (quadra), seis versos (sextilha), sete versos (setilha), oito versos (oitava) ou dez versos (décima) e as rimas devem acontecer aos pares.
Com a ajuda da comunidade escolar Jotacê escreveu alguns cordéis.

X    minha vida é alegre    (mi / nha / vi /da /é a / le / gre) sete sílabas                     
A    Eu não posso me queixar      
X    Tomo banho de cachoeira                .
A     Isso me faz relaxar
X     Como, durmo, bebo e sonho
A     Fico em qualquer lugar  

É uma sextilha, pois possui seis versos.              
Rima aos pares X com X e A com A.
Possui sete sílabas.

O cordelista Jotacê Freitas e a coordenadora do
noturno Monalisa.
1      A Escola Manuel Lisboa           
2      Ensina com muito amor
3      Seja noite, ou seja dia
4      Pra você sair doutor
5      Não importa quem estuda
6      Pequeno, grande ou cantor.
Nesse cordel a rima acontece nos versos pares (2, 4 e 6).