domingo, 7 de abril de 2013

As vantagens e as desvantagens das redes sociais

Quando pensamos nas redes sociais costumamos ressaltar apenas as vantagens de fazer parte delas, mas muitas vezes nos esquecemos de ressaltar as desvantagens de fazer parte das redes sociais. No mundo contemporâneo já não podemos mais viver sem a internet e com as possibilidades de comunicação oferecidas por ela, mas é preciso saber as vantagens e desvantagens de fazer parte das redes sociais principalmente no que corresponde as esferas pública ou privada considerando a exposição do pensamento e do próprio corpo.
Vantagens:
  • A comunicação com outras pessoas e com isso a possibilidade de fazer novos amigos;
  • Manter contato com amigos ou familiares que estão longe;
  • É uma ferramenta importante para o aumento da visibilidade de um produto ou serviço e da credibilidade ou não das empresas;
  • Ofertas de emprego;
  • A utilização pedagógica no processo de ensino e aprendizagem.
Desvantagens:
  • A exposição das suas preferências e dos seus costumes;
  • A exposição das suas fotos;
  •  Podem utilizar as suas informações pessoais;
  • Um hacker pode roubar a sua senha e se passando por você enviar mensagens falsas para outras pessoas;
  • A circulação de vírus nas redes sociais;
  • A utilização das suas fotos para sites mal-intencionados.
Não posso negar que a possibilidade de fazer novos amigos e manter contato com amigos ou familiares que estão longe é fascinante, mas quem são essas pessoas que pretendemos ter como novo(a)s amigo(a)s também é muito importante por isso a cautela em se expor é fundamental principalmente quando se trata de fotos comprometedoras que podem ser utilizadas por sites mal-intencionados.
As redes sociais são uma ferramenta importante para a divulgação de festa, ofertas de emprego, o aumento da visibilidade de um produto ou serviço e da credibilidade ou não das empresas, por isso algumas empresas tem uma equipe para controlar tudo que é publicado sobre elas nas redes sociais, pois para as mesmas um mal entendido entre empresa e cliente pode ser para a empresa um rasto de pólvora.
A utilização pedagógica no processo de ensino e aprendizagem é algo sem precedentes na nossa história, mas para tanto precisamos de um Governo atuante com políticas públicas significativas voltadas para a área de educação, um computador por aluno(a), professore(a)s dominando as novas tecnologias e sabendo como utilizar as redes sociais preparando aulas de verdade com o objetivo de utilizar as redes sociais para o aprendizado do(a)s aluno(a)s.
Pensar no mundo contemporâneo sem o computador é algo impossível, então o melhor é saber usar não só a máquina, mas também os benefícios proporcionados com advento do mesmo.

Site do Artigo: Uma análise das influências das redes sociais - facebook e twitter - na Faculdade Metropolitana da Amazônia.

Autoavaliação e Avaliação da Disciplina.

Quando iniciei o semestre já tinha utilizado o blog, mas não tinha nem queria utilizar Twitter e Facebook por não aceitar a exposição nas redes sociais como se estivesse me referindo a um lugar no qual eu não quisesse estar, sendo assim passei a utilizar Twitter e Facebook por causa da disciplina ciente que logo após o semestre cancelaria as contas, no entanto com o decorrer do semestre entendi que as redes sociais somos nós e que elas podem e devem ser utilizadas com responsabilidade desde que eu saiba respeitar os limites e que eles transitam entre a esfera pública e esfera privada.
Consciente do que são de fato as redes sociais percebi graças às discussões proporcionadas pela disciplina EDC 287 - educação e Tecnologias Contemporâneas a relevância da mesma para a área de educação e que no mundo contemporâneo não temos como negar a sua importância pedagógica no processo de ensino e aprendizagem, visto que já não cabe mais uma educação estruturada num pensamento cartesiano, linear, por isso precisamos desenvolver meios de utilizar as redes sociais na educação de maneira coerente consciente que as redes sociais analógicas anteriores ao advento do computador fazem parte e um passado irreversível.
Atualmente já não penso em cancelar as contas do Twitter e do Facebook, penso em continuar utilizando-as pesquisando meios de desenvolver aulas utilizando as redes sociais, pois no final do ano serei mais uma licenciada em Pedagogia, no entanto mais uma que fará a diferença.

Projeto UCA na Bahia segundo o nosso Prof. Edvaldo Couto.

O projeto UCA (Um Computador por Aluno) é uma iniciativa do Governo Federal que tem como finalidade doar um computador portátil a cada aluno(a) da rede de ensino básico visando a melhoria da educação pública brasileira.
Embora esta seja a meta do Governo ainda existem alguns pontos no Projeto que precisam ser ajustados como: a) a Educação Básica corresponde a Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio, no entanto apenas dez escolas aqui na Bahia estão incluídas no Projeto, sendo três escolas em Salvador o que significa dizer que o mesmo está longe de atingir sua meta. b)as escolas envolvidas no Projeto ainda não possuem infra estrutura que permita  a elas desenvolverem trabalhos utilizando as redes sociais porque não possuem internet e algumas ainda tem problemas com a falta de energia elétrica.
Atualmente o que existe sobre inclusão digital na maioria das escolas são os laboratórios de informática, ou seja, a possibilidade de compartilhar máquinas em ambiente fechado e com acesso limitado dos computadores, por isso seria bom se o Projeto UCA desse certo porque ele está baseado em uma proposta pedagógica da modalidade de um computador para cada aluno(a) proporcionando além da mobilidade uma imersão do(a) aluno(a) na cultura digital.
A utilização do computador nas escolas é fundamental para a educação, pois possibilita ao(a)s professore(a)s e ao(a)s aluno(a)s estarem conectado(a)s com tudo que acontece no mundo, onde os meios eletrônicos de comunicação são a base para o compartilhamento de ideias, mas para que professore(a)s e aluno(a)s estejam inseridos neste novo processo de ensino aprendizagem da cultura educacional tecnológica é preciso rever o papel do Governo no que corresponde as políticas públicas referentes a educação.
Sendo assim, como disse o nosso professor Edvaldo Couto na última aula do semestre: “Para que o Projeto UCA dê certo e as redes sociais possam fazer parte do processo de ensino aprendizagem é necessário políticas públicas de infraestrutura nas escolas e melhores salários e carga horária para o(a)s  professore(a)s porque só assim ele(a)s terão autonomia financeira para investir na compra de aparelhos eletrônicos como o(a)s outro(a)s profissionais fazem sem precisar da ajuda do Governo para adquirir os aparelhos e com melhores salários não precisarão trabalhar os três turnos e poderão administrar melhor o tempo, tempo necessário para “se virarem com as novas tecnologias”, ou seja o tempo que ele(a)s precisam para aprender a usar as novas linguagens tecnológicas como: blogs, chat, Facebook e outras, pois não temos políticas de conexão nas escolas, nem banda larga no país o que é fundamental para a produção coletiva e difusão do conhecimento e inclusão digital porque com a conexão das pessoas milhões de coisas legais podem ser feitas.”

Texto baseado na fala do nosso Professor Edvaldo Couto, aula do dia 05/ 04 / 2013.

                                              

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O papel do(a) professor(a).

                                          
"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja
 pelo menos fragmentos de futuro em que
 a alegria é servida como sacramento,
 para que as crianças aprendam que
 o mundo pode ser diferente.
Que a escola, ela mesma,
seja um fragmento do
 futuro..."


Seria interessante se vocês assistissem o vídeo, nele o professor e escritor Rubem Alves explica de maneira muito simples que o papel do(a) professor(a) hoje não é ensinar coisas porque as coisas estão nos livros e na internet, sendo assim papel do(a) professor(a) é ensinar o(a)s aluno(a)s a pensar.
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=qjyNv42g2XU


Releituras - resumos biográfico e bibliográfico: http://www.releituras.com/rubemalves_bio.asp


Nós somos as Redes Sociais.

Martha Gabriel é diretora de tecnologia da New Media Developers. Coordenadora e professora do curso de MBA em Marketing da HSM Educação. Palestrante internacional ministrando apresentações nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Premiada três vezes como melhor palestrante em congressos nos Estados Unidos. Autora de quatro livros, inclusive o best seller “Marketing na Era Digital“. Reviewer da LEA – Leonardo Electronic Almanac, MIT.
Engenheira (Unicamp), pós graduada em marketing (ESPM) e design (Belas Artes), mestre e PhD em artes (ECA/USP). Autora de diversos artigos publicados em congressos e revistas no Brasil e exterior e de 4 livros - Marketing de Otimização de Buscas (2008), SEM e SEO – Dominando o
Marketing de Busca (2009), Marketing na Era Digital (2010) e Conversando com Computadores (2011). Premiada como estudante (engenharia), profissional (web), palestrante (tecnologia web), artista (novas mídias), professora (marketing) e pesquisadora (mestrado – arte e tecnologia). (Local de onde foi retirado o texto sobre a palestrante: http://www.martha.com.br/)

Site do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=jQAQY_Vx4Ug

sábado, 30 de março de 2013

Redes sociais como um lugar de construção e troca de saberes.

Se pensarmos nas redes sociais como um enlaçado de relações interpessoais que no dia a dia conectam pessoas a outras pessoas buscando trocar o que elas conhecem e sabem, então podemos dizer e entender as redes sociais como um lugar, um espaço de construção e troca de saberes que com o advento do computador através da internet passou a integrar também o mundo virtual.
Passou a integrar também o mundo virtual porque nós somos seres sociais que ao nascer passamos a faz parte de varias comunidade como: a família, a igreja, a escola, o(a)s amigo(a)s do bairro,  comunidades analógicas que eram as nossas únicas redes sociais e que difere das redes sociais do mundo virtual  integravam apenas pessoas que se conheciam ao contrario das redes sociais do mundo virtual que são comunidades  com um número maior de pessoas que não precisam necessariamente se conhecer pessoalmente.
O advento do computador é um divisor de águas entre as comunidades analógicas compostas apenas por comunidades como: famílias, escolas, igrejas entre outras sem a presença do computador e as comunidades virtuais que com as novas tecnologias de comunicação tem se estruturado nos ciberespaços através de uma comunicação mediada por computador. Portanto é preciso pensar que a sociedade mudou e que é fundamental pensar em uma educação para essa estrutura social que surgiu imersa nas modernas redes sociais, pois já não cabe mais uma educação estruturada num pensamento cartesiano, linear.
Precisamos pensar que a existência humana constitui-se nas interações e que as interações entre as pessoas nas redes sociais modernas passam a influenciar comportamentos e atitudes das crianças e adolescentes, logo as instituições de ensino precisam aderir de modo responsável à interação, a união entre as redes sociais e a educação pensando nas redes sociais como um lugar de construção e troca de saberes.

Autora: Raquel da Cunha Recuero
Texto: Comunidades virtuais - Uma abordagem teórica

sexta-feira, 29 de março de 2013

Amigo(a)s esfera pública ou privada na sociedade contemporânea?

A ideia do que é público e o que é privado já não é mais a mesma quando nos referimos a facilidade em utilizarmos as novas tecnologias e o acesso às redes sociais. Atualmente precisamos considerar que a analise do que é público ou privado tem que ser feita considerando o antes e o depois da criação da internet, visto que ela nos possibilitou estarmos a vista de todas as pessoas conhecidas ou não através do acesso às redes sociais.
Antes da internet o privado correspondia aos limites da casa e o público aos espaços considerados públicos como: as ruas, os shopping, as praças e outros onde pudéssemos transitar as vistas de pessoas estranhas. O espaço da casa era limitado aos parentes, aos amigos aquelas pessoas com quem tínhamos intimidade, em quem confiávamos e dávamos a liberdade de fazer parte de nossas vidas.
Como a casa era considerada um espaço da nossa intimidade dentro dela podíamos nos comportar sem cerimônias tanto no vestir, como no falar, na postura a mesa enfim tínhamos uma liberdade de agir e de nos portar diferente das ruas, dos espaços públicos onde vivíamos nos limitando as regras da boa educação, pois estávamos as vistas de pessoas que por não nos conhecer podiam fazer mau juízo de nós.
A casa para muitas pessoas deixou de ser um espaço privado porque o acesso fácil às câmaras, aos smartphons e a outros aparelhos faz com que muitas pessoas fotografe e filme as cerimônias de casamento, formatura, batizado, aniversários, reuniões e exponha as fotos nas redes sociais, cerimônias que antes eram restritas aos amigos agora são compartilhadas e curtidas pelo(a)s “amigo(a)s do Facebook.
“Amigo(a)s” do Facebook, amigo(a)s que antes pertenciam a esfera privada pessoas com quem podíamos conversar sobre nossa vidas e até certo ponto nos expor, mas que graças as redes sociais assumem um novo significado e passam a ser aquelas pessoas com quem conversamos no Facebook, mas que muitas vezes não conhecemos pessoalmente, não temos intimidade e que algumas vezes passamos por elas nas ruas e não as cumprimentamos como já aconteceu comigo duas vezes.
A minha “amiga” do Facebook não pode me reconhecer porque eu não uso a minha fotografia, uso a um avatar, ou seja, uma imagem para me representar no Facebook, no entanto ela usa a própria fotografia por isso eu a reconheci, mas não falei com ela, não a cumprimentei porque não me senti íntima o suficiente para tanto, estranho a vi e passei por ela duas vezes no mesmo lugar e agi como se age com as pessoas estranhas. Dessa forma percebi que o público e o privado ganharam novas configurações graças ao desenvolvimento das novas tecnologias e o modo como as pessoas fazem uso delas através das redes sócias.


Artigo: Configurações contemporâneas do público e do privado
Autoras: Leila Domingues Machado e Maria Cristina Campello Lavrador

quinta-feira, 28 de março de 2013

Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem.

Atualmente é quase impossível deixar as redes sociais de fora dos processos de aprendizagem, pois a maioria do(a)s aluno(a)s ainda muito cedo aprendem a usá-las e a fazer parte delas. Por isso, é preciso que o(a)s professore(a)s conheçam a melhor forma de se relacionar com a turma e as redes sociais, pois o Facebook, o Orkut ou o Twitter podem ser aliados do processo de aprendizagem do(a)s aluno(a)s desde que sejam respeitadas as regras de como se deve usar as  redes sociais e o que pode ou não ser feito considerando a idade do(a)s estudantes.
Algumas escolas já utilizam computadores em salas e aula, mas não liberam o uso da internet pelo(a)s aluno(a)s o que termina causando problemas para o(a)s  professore(a)s, pois o(a)s aluno(a)s terminam não se interessando pela aula e  na maioria das vezes acessam a internet escondido(a)s. As escolas precisam intender que a geração atual de crianças e adolescentes tem um diferencial muito grande das gerações anteriores e esse diferencial são as redes  sociais que chegam as salas de aulas através de pequenos aparelhos telemóveis (smartphons).
Não faz sentido entregar um tablete ao(a)s estudantes e determinar que durante as aulas ele(a)s só devem usar o aparelho para acessar os conteúdos do material didático selecionados pela instituição escolar, para dar certo é necessário que o(a)s professore(a)s aprendam a usar as novas tecnologias e a usar as redes sociais a sue favor como: a)dividir a turma em equipes e pedir para que elas procurem na internet textos referentes ao conteúdo da aula, em seguida as mesmas deverão socializar para as demais o material encontrado e o(a) professor(a) fazer um apanhado geral explicando o assunto; b)seria interessante deixar um dia livre para que a turma escolha o conteúdo da aula ou cada equipe pesquisa algo interessante e socializa para turma; c) Organizar um chat para tirar dúvidas e  outros.
No entanto para dar certo é preciso ensinar os cuidados que o(a)s aluno(a)s devem tomados nas redes sociais desde a postura de cada um até  o estabelecimento prévio das regras em relação aos conteúdos e horários, não devemos esquecer que o(a) professor(a) tem um calendário a ser cumprido e que a escola e as famílias devem participar e apoiar o trabalho do(a) mesmo(a).
 Uma das regras deve ser em relação ao atendimento para tirar dúvidas pelo chat, os dias e horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula devem ser combinados com antecedência, para conversar com a turma podemos usar os chats do Facebook, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam, porém essa não pode ser a única forma de auxiliá-lo(a)s nas questões que ainda não compreenderam.
As redes sociais devem ser aliadas do(a)s professore(a)s, mas precisamos destacar que  o planejamento dessas aulas além de exigir mais do(a)s professore(a)s que as aulas tradicionais nem sempre é viável fora da sala de aula, logo não é possível abolir a educação tradicional e sim mesclar o que já existe com as diversas possibilidades proporcionadas pelas novas tecnologias.
Texto da Revista Nova Escola
Texto - Portal de Educação eTecnologia

segunda-feira, 25 de março de 2013

Baniwa e Coripaco e as novas tecnologias.

Os Baniwa e os Coripaco são etnias indígenas que falam línguas da família Aruak, elas ocupam toda a bacia do rio Içana e seus afluentes distribuídos em noventa e seis comunidades ribeirinhas, totalizando cinco mil quinhentos e cinco pessoas, as etnias também estão presentes nos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos no estado do Amazonas do lado brasileiro. Os Baniwa e os Coripaco também habitam do lado da Venezuela e da Colômbia nas região dos rios Inírida e Guainía; alcançando uma população aproximada de nove mil pessoas na fronteira com o Brasil.
As etnias Baniwa e Coripaco assim como todos os povos indígenas viveram a realidade da implantação de escolas fundamentadas na cultura não indígena com currículos eurocêntricos fomentadores de uma educação excludente cujo objetivo era a aculturação das etnias indígenas. Nessas escolas a administração e o(a)s professore(a)s eram todo(a)s  não indígenas que não falavam a língua das etnias, nesse período as escola das região do Içana só aceitavam aluno(a)s até  o 5º ano, caso o(a)s indígenas desejassem continuar os estudos teriam que  ir a cidade de São Gabriel da Cachoeira ou até mesmo Manaus porque o ensino Fundamental II e o Ensino Médio só eram oferecidos  nos distritos missionários salesianos dessa localidades.
Em 1996, na região do Içava  através da Organização Indígena da Bacia do Içana  (OIBI) foram realizados grandes encontros sobre o tema da educação, nos quais as etnias Baniwa e Coripaco discutiram os objetivos da escola, sua metodologia, organização e funcionamento. Dessas discussões e do movimento articulado de professore(a)s indígenas aliado(a)s ao movimento surgiram as escolas indígenas diferenciadas denominadas escolas-piloto indígenas.
São denominadas escolas-piloto por se tratarem de experiências inovadoras de iniciativa não-governamental, ou seja, das próprias comunidades indígenas e de suas assessorias. As experiências ainda são em pequeno número, mas estão hoje espalhadas por todo o território brasileiro. Essas escolas são as primeiras que levam em consideração a ideia central da educação escolar indígena diferenciada: a de pensar e praticar os processos político-pedagógicos a partir das realidades sócio históricas dos distintos povos. São, portanto, escolas com projetos políticos-pedagógicos próprios, capazes de atenderem às necessidades das comunidades específicas e com autonomia na gestão administrativa, política e pedagógica. As escolas indígenas diferenciadas pautam suas ações e estratégias de transmissão, produção e reprodução de conhecimentos na proposta de possibilitar às coletividades indígenas a recuperação de suas memórias históricas, a reafirmação de suas identidades étnicas, a valorização de suas línguas, tradições e ciências, a defesa de seus territórios e outros direitos básicos, além de lhes dar acesso adequado às informações e aos conhecimentos técnicos e científicos da sociedade global, necessários à garantia e à melhoria da vida pós-contato (BANIWA, 2006, p. 158,159).
Na Escola Pamáali um exemplo de escola-piloto indígenas o(a)s jovens Baniwa tem acesso as novas tecnologias, a inclusão digital é uma das prioridades da Escola porque acreditam que através das novas tecnologias o(a)s jovens Baniwa tem ao acesso ao conhecimento do mundo globalizado.
Aluno(a)s Baniwa  e Coripaco conectado(a)s com o mundo, através da internet (wi-fi na Pamáali)
BANIWA, Gersem dos Santos Luciano. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje: Ministério da Educação. Brasília, 2006

terça-feira, 19 de março de 2013

Educação 3.0, um pensamento Freiriano.


O termo Educação 3.0 foi usado para definir o impacto na educação do aprendizado colaborativo e personalizado. Colaborativo na troca de saberes durante o processo de construção de conhecimento como defende a minha orientadora Teresinha Fróes e o professor Edvaldo Couto e personalizado no sentido de adequar a metodologia a realidade do contexto vivenciado pelo(a)s educando(a)s  como sempre defendeu Paulo Freire.
Durante as reuniões que acontece todas as quintas-feiras da linha de pesquisa CAOS (Conhecimento: Análise Cognitiva Ontologia e Socialização) – a qual faz parte do grupo de pesquisa REDPECT (Rede Cooperativa de Pesquisa e Intervenção em (In)formação, Currículo e Trabalho) e durante as aulas da disciplina EDC 287 Educação e Tecnologias Contemporâneas tenho a oportunidade  de vivenciar  a educação 3.0 uma educação colaborativa através da qual todo(a)s ensinam e aprendem numa perspectiva freiriana onde: "Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo".
A Educação 3.0 nos permite analisar os modelos pedagógicos tradicionais nos quais o(a) professo(a)r é o detentor do conhecimento como se o(a)s educando(a)s fossem vasos vazios a espera do(a)s educadore(a)s para enchê-los de saber. Na nova realidade pedagógica o(a)s educadore(a)s não só ensinam como aprendem com o(a)s educando(a)s, por isso é preciso preparar nosso(a)s professore(a)s para lidar com esta nova geração de estudantes cada vez mais conectados, informados e desejosos de profissionais capazes de facilitar o processo de aprendizado com a ajuda das tecnologias digitais na construção do conhecimento de forma colaborativa e personalizada.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Educação 3.0.

Jim Lengel é Professor na Hunter College na Universidade de Nova York e consultor em organizações de todo o mundo sobre a aplicação de novas tecnologias ao ensino e aprendizagem.

“Na educação 3.0 os alunos usam as novas tecnologias - mas ela não é o centro de sua atenção. A tecnologia permite muitas coisas e ajuda a trabalhar mais rápido, mas não é um fim em si.”

O prof. escreveu um artigo no qual comenta sobre a história da educação na América nos séculos XIX, XX e XXI e como é passar um dia numa escola 3.0, aprofundando as ideias e analisando as escolas de educação 3.0 com as escolas que não possuem educação 3.0. Com o objetivo de definir:
O que significa Educação 3.0?
Qual a diferença da Educação 3.0 para o que fazemos hoje?
Em quais competências focar? Por quê?
Dessa forma ele fez um exame minucioso do(a)s aluno(a)s e do(a)s Professo(a)s 3.0 considerando como está acontecendo e como distinguir a educação 2.0 da educação 3.0 priorizando os seis princípios que norteiam a educação 3.0 nas escolas.
Os alunos trabalham em problemas que vale a pena resolver.
Alunos e professores produzem em conjunto.
Os alunos desenvolvem pesquisas auto direcionadas.
Os alunos aprendem como contar uma boa história.
Estudantes empregam ferramentas apropriadas para a tarefa.
Os alunos aprendem a ser curioso e criativo.

sábado, 2 de março de 2013

O Currículo de Pedagogia.


A professora Maria Fernanda Ozollo em sua explicação falou que até o ano de 2012 o currículo do curso de formação de professore(a)s na faculdade em que ela trabalha tinha apenas uma disciplina correspondente a inclusão digital, mas o mesmo foi reformado e no curso passou a existir quatro disciplinas relacionadas à inclusão digital: Alfabetização Digital, Redes Sociais, Tecnologia e Educação e Didática e Tecnologia ofertadas nessa ordem em semestres diferentes. Segundo a professora o currículo do curso passou por reforma porque o objetivo do mesmo é formar professo(a)s capazes de atuar em sala de aula promovendo a inclusão digital, pois a tecnologia é um direito a inclusão social é uma forma de conexão com o mundo, com  outras pessoas.
O currículo de pedagogia atualmente é muito técnico porque está voltado para os métodos que o(a)s aluno(a)s devem usar, mas infelizmente não prioriza a formação do(a)s futuro(a)s professore(a)s considerando as questões sociais como: Educação das Relações Etnorraciais, Educação e Tecnologias (Inclusão digital), Educação do Campo e as modalidades (Educação de Jovens e Adultos, Educação de pessoas com necessidades educativas especiais e Educação profissional). Sei que não seria possível um currículo que desse conta de uma temática tão ampla com a inclusão social durante a graduação, mas já passou da hora da Instituição buscar meios de modificar o currículo como criar cursos de especialização para graduando(a)s em pedagogia, ou seja assim como existem alguns cursos de graduação que após  quatro anos de bacharelado o(a)s aluno(a)s podem estender o curso para licenciatura, no caso de Pedagogia o(a)s aluno(a)s após quatro anos de cursos estenderiam por mais um ano ou dois anos e sairiam da faculdade graduado(a)s e especialistas em uma das áreas citadas anteriormente. É preciso buscar meios para fomentar um currículo de fato inclusivo porque da forma como está todos os anos a Faculdade de Educação (FACED) forma e formará professore(a)s descompromissados com o social e aptos a fomentar o currículo excludente.

O que é Tecnologia Assistiva?

O que é Tecnologia Assistiva?
É um termo usado para definir, identificar todas as formas de recurso e serviços que colaboram para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com alguns comprometimentos físico e/ou mental e assim poder proporcionar a elas Vida Independente e Inclusão social.
Tecnologia Assistiva não combina com produção em série, logo pensar na mesma é pensar em exclusividade porque é preciso lembrar que cada pessoa apresenta um comprometimento como se fosse uma impressão digital, logo a necessidade de criar meios para suprir de forma individual.
Outro ponto interessante em relação à Tecnologia Assistiva a sua principal característica que está voltada para a Vida Independente e Inclusão social, sendo assim ela não está voltada apenas para criar meios das pessoas utilizarem apenas o computador é seu objetivo criar meios para facilitar a vida das pessoas com comprometimentos físico e/ou mental em sua totalidade e assim poder proporcionar a elas Vida Independente e Inclusão social.
Segue abaixo materiais referentes ao conteúdo que eu falei durante a aula:.
  • Tecnologia Assistiva: Prof. Teófilo Alves Galvão Filho.
http://www.galvaofilho.net/
  • Tese de doutorado do Prof. Teófilo Alves Galvão Filho
http://www.galvaofilho.net/tese.htm
  • Aluno Especial | Programa de Pós-Graduação em Educação (FACED)
          www.pgedu.faced.ufba.br/aluno-especial


sexta-feira, 1 de março de 2013

Princípios Fundamentais da Cibercultura


Trecho da entrevista na qual o prof. André Lemos da Universidade Federal da Bahia explica os três princípios fundamentais da cibercultura, o interessante é que a explicação dele corresponde ao que o prof. Edvaldo comenta com a nossa turma desde o início do semestre.


Entrevista completa.

1,6 milhão dizem “Fora Renan!”

Caros amigos do Brasil

Quando o Senado abriu suas portas na semana passada eles foram recebidos por um banner enorme com uma mensagem clara: 1,6 milhão dizem “Fora Renan!” Em seguida, surpreendemos o Senado ao entregar a nossa petição diretamente aos senadores de cinco partidos diferentes na frente de inúmeras câmeras de TV. Nós nos tornamos o pior pesadelo de Renan, e agora estamos levando este movimento para a próxima fase...
Nas últimas três semanas, a nossa petição se tornou provavelmente a petição com maior crescimento no Brasil, e, em apenas alguns dias, enviamos 164.000 mensagens diretamente para as caixas de entrada de e-mails dos senadores. Quando mostramos a petição ao senador Cristovam Buarque, ele disse: "O Senado não tem o direito de virar as costas para essa questão", e o senador Pedro Simon disse, "Nós só vamos moralizar o Congresso dessa maneira, com vocês, as pessoas, tomando uma posição. Isso vai crescer, e juntos faremos as mudanças que precisamos!". A campanha esteve em toda a imprensa e foi destaque nas revistas semanais mais influentes fora do país.
Nossas vozes abalaram Brasília – deixamos claro que os brasileiros não aguentam mais nem corrupção nem Renan. Agora, alguns senadores estão começando a reagir e outros estão se amedrontando, e se aumentarmos a pressão, juntos podemos levá-los a abandonar Renan, e vencer.
Com esperança,
Pedro, Alex, Carol, Diego, Paul, Alice e toda a equipe da Avaaz.

“Fora Renan”

 Caros amigos do Brasil, 



Dentro de 48 horas, vamos entregar nossa poderosa petição com quase 1,6 milhão de assinaturas da campanha “Fora Renan” para o Senado. Mas para vencermos, precisamos, neste momento, aumentar a pressão - veja como:
Na última vez que Renan foi acusado de crimes e outras sujeiras, em 2007, os senadores criaram um bloco de oposição e se recusaram a trabalhar com ele até que ele renunciou. Nós podemos pedir que eles façam isso de novo. A pressão pública em cima de Renan é tão grande que apenas 35 senadores admitiram ter votado nele. A maioria é contra ele ou tem vergonha de dizer que votou nele. Se todos nós, agora, enviarmos e-mails diretamente para os senadores dizendo que não reconhecemos o voto secreto deles e exigirmos que tomem uma atitude para acabar com o reinado de Renan, antes que ele realmente comece,poderemos construir o quórum necessário para forçá-lo a sair. 
Temos dois dias para transformar esta enorme petição em uma ação forte e fazer os senadores perceberem que a resposta deles agora poderá ser decisiva para suas reeleições. Vamos lembrar os senadores de que ele são responsáveis perante nós, o público. Não podem aceitar favores e acordos secretos! Eles devem voltar pra casa com a mensagem de que não iremos embora até que Renan esteja fora. Clique aqui para enviar uma mensagem urgente agora e compartilhe com todos:

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Educação e Tecnologias.


Os professores Diego Puppado e  Carlos Omar Arancibia e a professora Maria Fernanda Ozollo da Universidade Cuyo situada na província de Mendonza na Argentina participaram de um intercâmbio com o Grupo de pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologias (GEC), da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Faced / UFBA), Grupo do qual o nosso professor Edvaldo Couto faz parte.
No dia 22 / 02 / 2013 os professore(a)s visitaram a nossa turma e falaram um pouco sobre a Universidade da qual fazem parte e das disciplinas que ministram.
O professor Diego falou sobre a província onde está localizada a Universidade Cuyo e sobre a instituição, A professora Fernanda fez um breve comentário sobre a disciplina que ministra explicando como está estruturado o currículo da Universidade em relação a inclusão digital.
O professor Omar falou sobre a Educação Assistiva que é muito parecida com a desenvolvida na Faculdade de Educação (FACED) e da sua importância para a inclusão digital.
   

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Tabuleiro Digital.


Tabuleiro Digital: Uma Experiência de Inclusão Digital em Ambiente Educacional é o título de um dos capítulos do livro Inclusão digital Polêmicas Contemporânea que é o segundo volume de uma coleção organizada pelo grupo de pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologias (GEC), da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Faced / UFBA).

O capítulo trata da relevância da cultura digital na formação do(a)s professo(a)s através das experiências desenvolvidas com determinadas ações como a adoção de softwares livres nas universidades, a educação a distância (EAD) com a intensificação do uso de ambiente livres a exemplo do Moodle, o envolvimento de universidades com o programa Cultura Viva do Ministério da Cultura através do desenvolvimento de projetos de Pontos e Pontões de Cultura. Tendo como principal objeto de pesquisa o Tabuleiro Digital.
O Tabuleiro Digital é um projeto implantado em 2004 com o objetivo de favorecer a universalização do acesso às tecnologias da informação, através da oferta de terminais de acesso público e livre à computadores conectados à internet, objetivando, assim, a leitura/escrita de e-mails e navegação na internet. (PRETTO; SAMPAIO; ROCHA, 2004,167).
Ao contrário do que muitas pessoas pensam o Tabuleiro Digital não foi implantado apenas na Faculdade de Educação (FACED) foi implantado também no município de Irecê incorporado ao chamado Espaço UFBA e parte de um projeto maior de atuação da Faced no município; e no bairro de Pirajá, em Salvador, numa parceria com o projeto Onda Solidária de Inclusão Digital, coordenado pela professora Débora Abdalla.
O Projeto foi nomeado de “Tabuleiro Digital” inspirado nos tabuleiros das baianas de acarajé, por isso a sua principal característica é o seu desenho arquitetônico e o uso intensivo de software livre a partir de unidades removíveis, sem o uso de discos rígidos internos, sendo dispostos em dois, quatro ou seis computadores em um móvel. O móvel foi desenhado por Eduardo Rosseti que na época era mestrando de arquitetura, ele buscou unir ao projeto inclusão digital elementos da cultura local. Sendo assim havia a intenção de dar ao Tabuleiro Digital uma característica presente nos tabuleiros das baianas de acarajé que é a presença das pessoas ao seu redor, pois o mesmo no lugar onde chega tem a capacidade de mudar a estrutura do espaço atraindo o interesse das pessoas.
O Tabuleiro Digital possuía regras as quais não buscavam determinar o que as pessoas deveriam acessar, mas sim o tempo disponível de uso a cada pessoa para que todas pudessem fazer uso das máquinas o fato de não determinar o que as pessoas podiam acessar causou polêmicas, porque muitas pessoas da comunidade acadêmica não entendiam os jogos como atividade importante para o desenvolvimento das crianças e adolescentes.   .
Ao ler este capítulo me lembrei de quando cheguei a FACED e o Tabuleiro Digital já estava em infelizmente acabando e mesmo assim com um equipamento precário e obsoleto ainda havia nos halls de todos os andares crianças e adolescentes das comunidades vizinhas utilizando os computadores do Tabuleiro Digital, percebi pelos comentários de alguns aluno(a)s tanto de semestre anteriores como da turma da qual eu faço parte certa rejeição, que estava envolvida por muito preconceito em aceitar a presença de pessoas que não faziam parte do mundo acadêmico, pois este(a)s acreditavam que o Projeto só deveria ser para o(a)s aluno(a)s da unidade (FACED), em seu egoísmo não percebiam que eram apenas crianças e adolescentes que não tinham computador em casa e que utilizavam o espaço do Tabuleiro como momento de lazer e a única forma de se INCLUIR SOCIALMENTE.

Tabuleiro Digital: Uma Experiência de Inclusão Digital em Ambiente Educacional